Assistimos a uma visita virtual muit interessante sobre a acidificação dos oceanos. Falámos via Skype com Kristin Holloman-No, do Fort Fisher Aquarium, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Aprendemos que a acidificação dos oceanos se deve, em grande parte, à queima de combustíveis fósseis, tais como, o carvão, o petróleo e o gás. A poluição que daí advém contribui para o aquecimento global e afecta toda a vida marinha, do simples plâncton aos corais, da truta aos seres humanos.
Desde que principiou a Revolução Industrial no século XVIII, os oceanos começaram a tornar-se cada vez mais ácidos e essa transformação está a acontecer muito mais rapidamente do que em toda a história do planeta até então. Esta mudança tão abrupta não dá tempo às espécies para se adaptarem, colocando-as em risco!
As primeiras espécies afectadas encontram-se no fundo da cadeia alimentar. Animais como o fitoplâncton, zooplâncton e marisco são espécies que necessitam de carbonato de cálcio para crescer e criar as suas conchas. Isto significa que os animais no topo da cadeia alimentar, começando por todos aqueles que se alimentam dos primeiros, estarão também em risco de extinção por falta de alimento.
Todos podemos ajudar a combater este flagelo usando, por exemplo, mais a bicicleta, indo a pé para a escola, desligando os aparelhos eléctricos e electrónicos sempre que não os estamos a usar, reciclando e reutilizando todo o tipo de plástico, ou mesmo reduzindo drasticamente o plástico descartável que, como todos sabemos, é feito de petróleo.
No final, pudemos ver alguns dos animais marinhos referidos nesta sessão e pudemos ainda fazer algumas perguntas.
Um agradecimento especial aos membros do eCLUB, às turmas 11º4 e 9º4, e aos profs. Paula Lima, Aurora Lemos e Paulo Cunha.
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